domingo, 13 de dezembro de 2009

vamos fazer um contrato?
vc não me irrita e eu não te xingo!

sábado, 12 de dezembro de 2009

até quando vou tolerar a múmia invadindo minha liberdade?

e ateh quando minha vida será conivente com a nossa morte?

será q é verdade?


Se gritar pega ladrão
Não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão
Não, não fica um
Se gritar pega ladrão
Não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão
Não, não fica um...

Você me chamou
Para esse pagode
E me avisou
Aqui não tem pobre
Até me pediu
Prá pisar de mansinho
Porque sou da cor
Eu sou escurinho...

Aqui realmente
Está toda nata
Doutores, senhores
Até magnata
Com a bebedeira
E a discussão
Tirei a minha conclusão...

Se gritar pega ladrão
Não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão
Não, não fica um
Se gritar pega ladrão
Não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão
Não, não fica um...

Lugar meu amigo
É minha baixada
Que ando tranqüilo
E ninguém me diz nada
E lá camburão
Não vai com a justiça
Pois não há ladrão
E é boa a polícia...

Lá até parece
A Suécia bacana
Se levam o bagulho
Se deixa a grana
Não é como esse
Ambiente pesado
Que você me trouxe
Para ser roubado..
A vida vai se somando ao tempo, que aliado à experiência atrela-se aos fatos consumados e unifica-se aos não consumados, que por sua vez alinha-se ao auto-equilíbrio que "adensa-se" com o passar do tempo. Como um bom e velho uísque daqueles do tonel de carvalho, envelhecidos 20, 30 ou mais anos, que vai encorpando e ganhando valor enquanto sua matéria se decompõe. É estranho o tempo. Conforme ele segue seu caminho, deixa rastro de experiência, conquistas, frustrações e muito acúmulo de conteúdo. Enquanto maior for o caminho que o senhor tempo trilhou, maior a decomposição da matéria, e sou feito disso. Ora, encontrei um probleminha... o senhor tempo! Vamos descompassá-lo, sugiro uma ligeira alteração cronológica
(e lá vem o tal do tempo novamente!), que nasçamos cheios de conteúdo, sabedoria, experiência, e claro com a matéria intacta, aí cronologicamente gastaria-se tanto a matéria quanto a tal da sabedoria. E aos setenta e tantos anos perderíamos a experiência,o auto-controle, a descência, e seríamos velhos imorais, tarados, depravados, pervertidos e sem responsabilidade alguma.
Quem sabe o contento com a velhice não "sêsse" melhor e cesse a vontade de não envelhecer .