sábado, 12 de dezembro de 2009

A vida vai se somando ao tempo, que aliado à experiência atrela-se aos fatos consumados e unifica-se aos não consumados, que por sua vez alinha-se ao auto-equilíbrio que "adensa-se" com o passar do tempo. Como um bom e velho uísque daqueles do tonel de carvalho, envelhecidos 20, 30 ou mais anos, que vai encorpando e ganhando valor enquanto sua matéria se decompõe. É estranho o tempo. Conforme ele segue seu caminho, deixa rastro de experiência, conquistas, frustrações e muito acúmulo de conteúdo. Enquanto maior for o caminho que o senhor tempo trilhou, maior a decomposição da matéria, e sou feito disso. Ora, encontrei um probleminha... o senhor tempo! Vamos descompassá-lo, sugiro uma ligeira alteração cronológica
(e lá vem o tal do tempo novamente!), que nasçamos cheios de conteúdo, sabedoria, experiência, e claro com a matéria intacta, aí cronologicamente gastaria-se tanto a matéria quanto a tal da sabedoria. E aos setenta e tantos anos perderíamos a experiência,o auto-controle, a descência, e seríamos velhos imorais, tarados, depravados, pervertidos e sem responsabilidade alguma.
Quem sabe o contento com a velhice não "sêsse" melhor e cesse a vontade de não envelhecer .

Um comentário:

Breno Corrêa disse...

fumou?

Rss, bela filosofada, gostei.

Breno.